Dia das Mulheres

Nesta semana foi comemorado do dia internacional das mulheres. Não sei bem o motivo da origem deste dia e a razão para se ter um dia especial para isto, e nem tampouco porque existe um especial para as mulheres e não existe um para os homens. Entendo a luta de nós mulheres pelos direitos que nos cabem pelo simples fato de sermos seres humanos, e acho que para isto devemos fazer com que todos os dias do ano sejam o dia internacional das mulheres.

Não sou ligada em movimentos, mas admiro as pessoas que participam de tais, e graças a elas muito progresso tem se feito em muitas áreas. O movimento feminista foi e é um dos que lutam pela igualdade de direitos, e tantas conquistas foram feitas por estas mulheres, que muitas vezes nos esquecemos disto (proteção contra a violência na maioria dos países, direito ao voto, direito a concorrer às eleições, mudanças legislacionais dando mais proteção contra atos de violência, abuso sexual, equiparação salarial (hummm... ainda tem muito para conseguir igualdade neste aspecto), e por aí afora).

Admiro a essência do movimento, mas não admiro o radicalismo de algumas pessoas pertencentes a ele, aliás radicalismo é algo que não aceito, idependente do assunto que se trata. Não gosto da generalização de que mulheres devem agir como homens para conquistar o seu espaço na sociedade. Somos diferentes, porém não desiguais. Temos as mesmas necessidades de afeto, atenção, reconhecimento, conhecimento... afinal somos seres humanos!

Aqui na Austrália o dia internacional das mulheres passou despercebido. Onde trabalho, havia alguns pôsters espalhados pelos corredores, quase nada foi comentado nos meios de comunicação e se houve algum evento público, não fiquei sabendo.

Bem, em se falando de mulheres, reconhecimento, luta, direitos, pensei em várias que nos proporcionaram o mundo no qual vivemos. Estas estão nos nossos livros de história e aparecem vez ou outra nos meios de comunicações, mas há tantas outras de nós, anônimas, que de uma forma ou outra contribuem um pouquinho para os vários movimentos de minoria sem tampouco se aperceberem disto. Para estas, para as mais conhecidas do movimento feminista e para as atuantes deste movimento, obrigada!

Agora, voltando para um lado mais íntimo, mais introspectivo, vou deixar dois posts falando de duas mulheres, depois de minha mãe, muito especiais na minha vida: minhas avós. Se existem anjos na terra, elas faziam parte deste clube! Elas não participaram de movimentos feministas, mas foram lutadoras, idependentes, trabalhadoras e acima de tudo muito femininas.

Minha vó Magdalena e minha vó Genoveva.

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