Do fundo do baú - Violeta de Genciana

Meu cérebro é uma coisa realmente incrível! Quando em estado de repouso absoluto, alguns flash backs aparecem assim do nada.

Esta semana, estava eu deitadinha no sofá quando me vejo com esta palavra Genciana que nem ao menos sabia como escrevê-la (com G ou J, C, S ou SS).

Segundos depois, violeta se atachou a ela e de repente algumas memórias de infância apareceram na minha cabecinha. Lembrei direto do meu nonno. Acho que ele usava violeta de genciana. Tenho esta visão nítida de um tubinho deste produto dentro do armário na casa dos meus avós.

Será que isto ainda existe?

É claro que daí, por associação, mercúrio cromo, merthiolate, pózinho secativo, gaze, bandaid... Quantos gritos de dor, quantos cortes, quantos raspões, quantas caídas de bicicleta...

Realmente, de uma palavra tão insignificante eu consegui reviver tantas lembranças doloridas.

6 comentários:

Polly Etienne disse...

Eu nunca ouvi falar nisso...comecei a ler teu post e não estava entendendo nada, rs... depois vi que vc tá falando de um remédio. Deve ser do sul pq na mnha infância a gente usava todos estes outros que vc citou, rs...lembro que mercurio nao do;ia nada na ferida, agora o tal de merthiolate, nuh!!!!!!!!!!!!!bjs

SandraM disse...

De, quando eu era pequenininha ao ir à praia naquelas viagens da família inteira, eu sempre pegava feridas na boca. Nao sei até hoje se era queimadura, alergia ou micose da areia - já qaue eu me enrolava toda nela urgh! E minha mae sempre me passava essa tal de violeta de Genciana. Nossa mulher, vc tirou essa do baú mesmo hein!

Augusto Dias disse...

Quando o asfalto era um sonho distante no meu bairro, um certo menino aprendendo a andar de bicicleta em movimentos rápidos e tortos, muito tortos, seguidamente ralava-se todo na rua de chão batido, ou saibro como dizia-se, chegava em casa, e mãe colocava ele no tanque, lavava as feridas dele com sabão gaúcho, aplicava banha de porco nas feridas, e enrolava a gase! O menino cresceu, aprendeu a andar de bicicleta, carro, mas moto não! Marcas e cicatrizes? Claro que não! Sgredo: a tal banha!
Que post interessante, eu nunca ouvi falar da tal violeta, relembrei um momento gostoso da minha vida:o)

Denise disse...

Eu lembro de alguém da minha fanília usar violeta também.
Durante a infância tinha sempre os joelhos detonados, sempre! Era um machucado em cima do outro, e não ficou nenhum cicatriz dessa época, a cicatriz que eu tenho foi do meu corte com seus 6 pontos do ano passado.

Unknown disse...

hehe.... relembrar é viver ou envelhecer...... mas é muito bom ter lembranças da infancia e pegar o tempo que mertiolat doía né.... agora não arde mais. bjus

Edelize disse...

Polly: e como ardia... e ainda vinham com aquela história que era só assoprar que passava - pura balela!

Sandroca: lembro de algumas crianças com boca pintada de violeta - hahaha! é do fundo do baú mesmo!

Augusto: saibro, outra palavra que não ouvia de tempo... Esta de banha de porco é novidade para mim...

De: ouch... nem me lembre dos joelhos esfolados. às vezes me pergunto como eles ainda estão aqui comigo.

Mãe: é viver! A gente nunca envelhece (mentalmente falando). E você que vinha com aquela história, não dói nada, é só assoprar que passa - mentirosa - hahaha! Me lembre de trazer pozinho na próxima viagem. Aqui não tem!

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