Criatividade brasileira, mais uma
Comecei bem o dia, rindo! Com a notícia do baralho de mensalão, e agora há pouco encontrei esta aqui: Twix Gigante
E para enfrentar o próximo período TPMêmico, será que daria para eu ter os seguintes produtos na versão gigante aqui em casa?
sábado, setembro 16, 2006
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Brasil
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5 comentários:
Pode falar o que quiser, mas brasileiro e sim muito criativo.
Hummmmm nem me fale neste toblerone, ferrero rocher, ai, que perdicao.....por que e que comer e tao bom, hein? e engorda...?
Menina que loucura, eu quero um desses pra mim... O negócio é que com meu atual problema dentário, isso seria o mesmo que pedir minha certidao de óbito!
;)
Gente... O pior é que além de engordar, eu sou alérgica a chocolate e queijo. Me dá uma dor de cabeça horrorosa. Mas eu sou teimosa pra caramba e tenho que carregar sempre um remedinho na bolsa...
Gostei das cartas do mensalão, hehehe!
Querida Ede, Só com criatividade e bom-humor mesmo pra sobreviver a tudo que o povo brasileiro é obrigado. Mas eu gostaria muito que além dessas qualidades o povo fosse mais pro-ativo e participasse mais cobrando as autoridades e os políticos, enfim se mobilizasse mais. A coisa tem melhorado mas acho que tem certas coisas no Brasil que passam batido demais.
Beijos
Queria que você olhasse no meu blogger. Incuirás depois na moldura chocolate, alguma coisa dele, nem que seja o seu reverso.
COMEÇO
Quando o tempo for presente,
quando a hora for agora, estarei longe,
dos caminhos fundos,por onde eu andei,
das ladeiras que cavei, e ande,i por onde,
terra tão amada, um dia haverá a chegada,
e então por ti eu, por todo o rosto, chorarei.
Quando a madrugada silenciosa,
balbuciar em meus ouvidos, te quero agora,
e do meu amor ganhar outros beijos,
estarão completos, tempo e desejos,
e se for assim, algo diz, se for assim,
terra onde eu nasci, vivi, não mais te vejo.
Prá tudo tempo sobre o mundo, pois que seja,
só mesmo um segundo, eu quero amar-te,
e te debruçar sobre o corpo, agoniado,
ter de novo a sensação, que sou coitado,
pelo que tentei, medi, cavei, não construí,
ah, meu bem não esqueces te tenho amado.
No fndo dos meus olhos, a saudade encrostada,
como algo que é parte de outro algo,
eu rexarei, enfim, uma reza poderosa,
e com tuas mãos trançadas às minhas,
te direi baixinho, tudo foi bom demais,
e te chamarei, amor eterno, gloriosa.
naeno:apanhado
posted by Naeno @ 2:30 PM 0 comments links to this post
ENGANO
Longe dos meus olhos
te olharem assim,
é estranho, ou os meus olhos,
não são mais de mim.
Se antes eu te via, coim tanta paixão,
ou os meus olhos eram os olhos,
do meu coração
naeno:música
posted by Naeno @ 2:16 PM 0 comments links to this post
SOLIDÃO
Hoje a solidão mora em mim,
na tua ausência,
a tristeza fez de mim uma residência,
para a saudade habitar.
Hoje não há mais beijo molhada,
nem um abraço apertado,
só o silêncio do adeus,
o tempo vai tecendo lentamente,
o que o coração encerra,
no seu seio, tão dolente,.
naeno/climério
posted by Naeno @ 2:06 PM 0 comments links to this post
O RUIM DA VIDA
Rasgas o meu peito, desse jeito.
Falando só de promessas,
talvezes, quem sabe um dia,
e eu vejo por um fio, tua resposta não.
Assim não é direito, qais os defeitos,
que vês em mim,
dizes só agora, posso contornar,
depois não tenho, tempo, hora e fico não.
Fico só amargando, a fata tua,
e ninguém me levanta,
do sono profundo,
que dormirei, em outros braços, eu digo não.
O melhor da vida é ser de um aomor,
bem dividido,
não é o nosso caso, estou cansado e espera,
angustiado, cançado, desamaiado, o meu coração
naeno:apanhado:85
posted by Naeno @ 1:44 PM 0 comments links to this post
CHORO DE OLHO
Algo me diz, pofundamene, fui tão raso
não esperei de ti, o amor sinalisar,
e fui jogando sobre ti todos os meus versos,
uma noitada toda de canções e de cansaço
para depois nem ver, nadinha acontecer,
ficaram os versos, os papéis, postos de lado,
eu não sabia juro, estavo no endereço errado.
Mas disso tudo ficou uma coisa boa,
alí não teve o desfecho desfavorável,
ficou prá outra noite, de novo sem dormir,
toda plangência do violão admirável,
de novo a paciência, o que nem todos têm
mas eu cantei, amor, as coias que senti.
Ei vi teu rosto, posto acima, numa moldura,
uma janela clareada no fundo, da luz
do abajur que refletia uma cor singela,
ai meu amor, tudo iso, mas só tu me sduzes
não existe vista tão bonita como teu rosto belo,
meu coração, por te ver quase bate a biela.
Ó, meu amor respondes, a hora e esta, agora,
ai meu me deiz, te quero, e vou m'embora,
mas com a certeza, de que ao amor, também,
tenho direito, a ser feliz, como já outrora,
quando te vi passando, noasts em mim,
ai minha vida, agora não cabe porém.
Porém amores vão, e amoes vêm também
a duras penas, a gente aceita, e diz amém.
naeno:apanhado
posted by Naeno @ 1:19 PM 0 comments links to this post
CORDELAMOR
Amor é o que mais se pega,
o que mais se larga, o que mais se volta,
distancia bom alimento,
pois quando ele retorna, conforta.
Amor é o que mais ilude,
e num tempo muda, até de lugar,
desocupa um peito antigo,
e procura outro para alugar.
Amor é uma alergia,
o amo é sarna prá se coçar,
com o tempo que vai sarando,
você não sabe nem procurar.
Amor é bom, mas é ruim,
como os casamentos, todos assim,
no altar se promete tudo,
mas já no escuro quer se negar.
Amor é cmo o abandono,
da alma, solta, correndo o mar,
mais quando aprofunda e dista,
mais amando a gente estar.
NAENO:APANHADO
posted by Naeno @ 7:04 AM 0 comments links to this post
ANDEI
O que é que falta ainda fazser,
a vida, que em mim tudo fez,
fez o confronto da saudade,
com o amor que eu tinha tão distante.
Andar, andei sempre a procurar,
o que eu não sabia, se são caprichos dela,
o amor não acorda, mais fica adiante.
o amor reclina como um abandono,
se vai não vem, erra quem se impõe,
e suspirará por mais um abandono.
O que que falta ainda fazer, a vida,
que em mim tudo fez,
fez aos reveses, converter-me
a adorar quem não se inclina,
ao meu amor, lançado no vento,
coitado, eu, que alimento ainda,
um tempo bom, que a vida me anima.
Andar, andei, sempre a procurar,
tanto procurei, tempo, até cansar.
naeno:apanhdo
posted by Naeno @ 6:45 AM 0 comments links to this post
Thursday, September 14, 2006
____________________________
O que há, só com o meu coração?
Será, só de mim toda dor,
incessante este amor,
viverá só em mim.
Eu terei, de chorar,
quando quero sorrir,
eu terei de viver,
quando quero morrer,
só pelo meu coração
___________________________
naeno: apanhado
posted by Naeno @ 2:00 PM 1 comments links to this post
TEU AMOR, MEU AMOR
O teu amor e tu são mistérios,
e tenho feito tudo, prá entendê-lo, como és,
pois tão disfarçadamente, mentes,
também pudera,
anor, e amar, todos ponderam.
O teu amor é plantinha,
que declina porqueque não regas,
mas, amor, também pudera,
amor, amar, sempre, se pondera.
é o teu amor, o som de uma flauta, que ouve,
e não se sabe bem o rumo de onde vem, quem toca,
é o mesmo que a estória do ovo,
qeu não se sabe, veio primeiro:
se o choro, a dor, a alegria, o amor.
naeno:apanhado
posted by Naeno @ 1:48 PM 0 comments links to this post
FADO
Oh triste fado, retalhos de Portugal,
Que em mim recaem com uma triste sentença,
Que de errado fiz, eu, um ancenstral,
Pra que deslizem minhas penas nesta nau.
Quirera, e tão bom fosse, que em vez da terra,
Fosse seguindo rumo ao bando de estrelas,
Talvez de lá, afugentado de outra guerra,
Fosse a alegria, terra minha, poder vê-la.
Mas não incorras em julgar me desterrado,
De tuas ladeiras, teus rincões, acompanho,
De minha alma que deixada, acomodei,
Num lugar ermo, presa e envolta na memória,
Meus pensamentos são por Ti, os meus amores, agora,
Cantos dolentes, fados lindos que eu cantei.
naeno:140906
posted by Naeno @ 1:25 PM 0 comments links to this post
MUDANÇA
É verão, outono onde as estações são regulares,
aqui, só há três estações, de fogo, de água, de penares,
é quando as folhas passadas, rodiopiando, elas caem, nunca voaram,
são por imposição do tempo, despejadas, aos olhares.
É verão, tempo de estio, se vê pelo gado triste, no semblante,
vontade de ter comido, no tempo das chuvaradas todas as plantas,
deixar por completo o mundo, sem uma toceiras, como antes,
ter comido a cobertura, e comu um urso hibernar, ruminante.
E quentura, é só calor. Pessoas vão prás calçadas remoer tempo,
camisas pelas cadeiras, banhas expostas ao quente, costelas às vistas,
semblantes tristes fhcados, janelas escancandaras, nada de vento,
O vento é o derrubar, as árvores desnudar, e triste do broto vindo
encontrar já saindo em sacos de lixo, nos carros da prefeitrua,
quem lhes protegeu até agora, e sabem terão sua hora, de irem indo.
naeno:140906
posted by Naeno @ 7:12 AM 0 comments links to this post
Wednesday, September 13, 2006
VOLTO JÁ
Ruas de minha cidade,
Becos por onde andei,
Meu peito anda calado,
Remoendo uma saudade
Em quem nunca pesei.
Vidas de minha aldeia,
Rostos que não me saem
Ocupam meus pesamentos,
Esses sentimetos,
Que nunca se esvaem
Não sabia que amava, assim.
Arbustos pelo capim,
Uma janela, onde velo.
Imagem ficada em mim.
Um rosto lindo, tão puro.
Essa criatura, meu peito leva,
Eu aprendi, de ouvido,
Destino não se improvisa,
Se aqui for bom e for quieto,
Amor que a gente conta,
Melhor mesmo, é ficar perto.
naeno:130906
posted by Naeno @ 2:04 PM 0 comments links to this post
TEU TODO
Tua boca tem um gosto bom, de fruta rara,
daquelas que se come e é tão difícil achar semente,
e mesmo que encotrasse, não se sabe a dormêcia,
às vezes anos passam inteiro e ela não brota,
remédio é ir procurar pelo mundo afora,
ou arrebatar-te um beijo, em ti, toda dolência.
Teu corpo é todo o contorno de uma deusa,
musas dos outros deuses, por quem não chegariam,
a um acordo de quem a ti mais amaria,
e algus se matam, caem pelos bares,
pelos vãos quietos do univeros, cantando versos,
que o mais notável, admirável, contigo ficaria.
Teu sexo tem a plenitude de uma vida,
vida sem seus reveses, de prazeres e nexo,
encaixe mais perfeito, como a mão e luva,
como a larva e casulo, como nome em formulário.
Tua vontade ecerra o que é pulsante em mim,
a lua em tempo certo, a me cobrir de toda a alvura.
Teu rosto tem marcas difíceis de se enxergar,
só perto, a pele rente, com olhar de procurar,
defeitos em quem não os tem, só beleza vem, ao meu olhar,
faz tanta difereça olhar-te, como me ocorre,
pesar em outros olhos, outras bocas, se não achar.
naeno diadomeuaniversáario
posted by Naeno @ 6:24 AM 0 comments links to this post
Tuesday, September 12, 2006
BONS,
COISA NENHUMA
Hoje eu acordei falando mal,
Foi a tinta fresca do jornal,
onde me pintaram, como quem se apraz,
escrito que eu fazia um jeito desigual,
só que a essas loucuras já me acostumei não calei pra mim,
e me perguntei : Será mesmo que sou assim tão adorado,
por alguém que em chegou no meu quintal.
E eu não reclamei, nem virei um assombrado,
e fui expor a roupa no varal.
Não mais me interessa se eles vão às pressas,
Nada disso sou, sou só o que me presta,
resta ainda, e se eu levasse a sério, tudo o que falam, mero,
tomava uma aventura, o outro lado da rua, outro banho de tinta.
amanhecia ao telefone, ou me calaria, tal faz o besta.
Hoje eu acordei cantando, como um descompensado,
cantado a mesma música do baixo desafiado,
um toque, um tom um ritmo, tão deformados.
Mas recorir o som, o jeito, a minha coleção de armário,
mais, baixo eu cantei, cantei, um lindo fado.
A quem nada sabe, gosto da música do mundo,
falo de xaxado, blues, jazz, Chico, Luiz Gozada,
coisas que trago guardado, a paixão
E não tô nem aí, para quem toca alterado,
preso ao que eu gosto e que me gosta,
já me dou por alforriado. Dou nem um trocado,
e vou cuidar, jogar petiscos pro meu vira-lata.
naeno: apahado::91
posted by Naeno @ 3:47 PM 0 comments links to this post
ORAÇÃO
Tudo o que eu quero agora, meu amor,
é poder me encontar no colo teu,
pensar que nem dormi, sequer acordei,
que eu estou ainda assim, como fiquei
durante por muito tempo, dessa vida inteira,
mirando os teus pretos olhos,
garantido o meu sossego,
e ficar, tempo que fosse, nesse aconchego.
Tudo o que te pediria agora,
não deixas teu amor, não se acabar
muito temos o que falar, e eu não vou poder quietar,
enquanto o mundo fora de nós está no abandono.
deixa que é capricho, já, da vida, ser de nossas vidas guardiã,
e desses teus risos de outono, desse teu coração dono,
do meu, quem que já bate em tudo, é o teu coração.
Não largar mais do teu lado, ser oeterno namorado,
andamos pelos vãos, desta cidade, ensolarada.
Seabes o ue eu queria que soubesses, meu bem,
que eu sou um bem da vida, sem valor,
e te ti o que mais quero, elevar meu coraçao,
no mais alto da vida, segurar tua mão amiga,
e sermos Deus e Pai, numa oração.
naeno:apanhado:2002
posted by Naeno @ 5:13 AM 0 comments links to this post
Monday, September 11, 2006
BLUE
Há tempos eu não via,
Um dia com este tom,
Tom de uma linda melodia
Tom de alegria, cor de fantasia
Parecia até, e quem diria,
Tempo de sair: afora, vida.
Hoje acordei cantando blue
Quando olhei o céu, vi tudo azul,
Pareceu alguém a preparar,
Mas foi só uma coincidência,
E o dia enfim viu-me alegrar,
Num tom de reticências.
Ontem acordei, tudo normal,
Nenhuma inspiração, tudo igual,
Parecia todos os dias,
Ninguém soube, de mim sabia,
E o tempo todo foi muito normal,
Mas mesmo assim cantei; um sabiá
naeno:apanhado
posted by Naeno @ 6:46 PM 0 comments links to this post
AURORA
Pulei da boquinha da noite
e caÍ nos braços da aurora,
quem eu queria ao meu lado,
chegou também na mes hora.
Os meus insatisfeitos ais,
se perderam, como sinais,
que ficam marcando o rumo
na estrada por onde se vai.
Pulei por cima do tempo
e cai de bruços gemendo,
não era um brincadeira,
a gente não foge, tendo,
de pagar de quem se é devedor,
e foi meu primeiro engano,
devia-te tantos favores.
Que esqueci metade aqui,
deixei outros tantos lá,
um homem prá ser dito feito,
tem que com a vida se abraçar.
Sem fuga, nem planos de medo,
e se a gente acordar cedo,
primeiro deve rezar.
A reza que afasta o medo,
o terço de Nossa Senhora,
eu pulei de manhzinha,
e cai nas mesmas horas.
Não sabia desses mistérios,
por isso é que me arrisquei tanto,
pulei da boca da noite,
e acordei todo em pranto.
Não verdade o cinema,
a tela era bela demais,
se um eu pular quizer ,
vai ser no mesmo lugar,
Porque Aurora, me disse,
se um dia quizer voltar,
eu volto, mas em ficar,
depende de eu me explicar.
naeno:apanhado
posted by Naeno @ 3:40 PM 0 comments links to this post
TARDE
Será que quem me vejo agora,
não será qem vi, o que me apareceu,
sem uma conversa, um gesto de chegar,
ou terei parado diante de um espelho,
e quem vi refletido, nem era eu.
Será que essa valsa já tão repetitiva,
os mesmos passos, música, amesma batida,
não acabará nunca, nunca terá fim,
porque enquanto houver alguém já aflito,
com medo das horas, o medo de mim.
Como o badalar noturno de um relógio velho,
que insiste a noite toda em te lembrar,
que eu estou insone, bom é levantar,
e ficar medindo palamo a palmo o meu lugar.
o som da velha máquina, tende a aumentar.
Sou quem não precisa tanto, dos favores da vida,
eu já tenho tanto a ela devolvido,
e que nunca trouxe, uma mala vazia,
tudo o que não tenho, tenho didivido,
entre o eu do espelho, e a noite tardia.
naeno:apanhado
posted by Naeno @ 2:31 PM 0 comments links to this post
OPERÁRIA
Que barulhinho é esse,
Um barulhinho bom,
É de uma abelhinha,
Que veio estar na minha cama.
Ó abelhinha faz zunzum, eu quero ver,
Ó abelhinha faz, mel para eu beber.
Abelhinha conta-me, o que é que faz,s,
Que flores viram mel,
Do que faz tua casa.
Abelha quando sai em vôo raso,
Que flores é que beija,
Que cheiro é que elas têm.
Abelhinha me conta do teu clã,
Uma comunidade, vivendo em harmonia,
E como se comporta a Rainha,
Se ela tem coroa, se é de tirania,
Se em tudo a obedece, abelhinha.
Abelha, ah bela, companhia,
Aqui comigo agora, abelha azulzinha.
Que bom que tudo que faz é doce,
É disso, minha vida quer,
Abelha, abelhinha,
Que bom que o que toca vira mel,
É de mel que precisa, esta vida minha.
Naeno:apanhado
posted by Naeno @ 9:39 AM 0 comments links to this post
devagarinho
FALTAS,
SÃO SOBRAS
DE ESPAÇOS.
NAENO
posted by Naeno @ 7:42 AM 0 comments links to this post
O AMOR SÓ SERVE
PARA DEIXAR SAUDADES.
TERRITÓRIOS
Um homem divido em dois,
um que fica, o outro anda nos sertões,
olhndo marcas, medindo rastros,
tudo me passa, e passa já da medida.
Eu não queria assim, viagens cançam,
e procurar o que é tudo já saído.
Mas esses vultos, sentimento nunca passam.
Passam cacimbas barrentas,
estradas velhas de carroçal,
a lua aberta, o terreiro e o quintal,
passam jeeps com carga, passas cavalos,
e um montador gentil, vejo meu pai,
que me levanta, pela cintura,
e diz baixinho, vais comigo pelos lagos,
lagos azuis onde passem belas garças,
lagos azuis, mostrando a luz do firmamente,
lgos que existem e que eu queria mirar calado.
Um homem só, que espeneia, e outro foi,
por entre pedras, restos de água empoçadas,
e entre em delírio, vendo alguns peixinhos,
tão isoldos do riacho que acabou, e resta nada.
Por onde agora, anda este homem menino,
estará de cima de um umbuzeiro distante,
de lá ohando o que detudoi lembro agora,
casa de farinhada, o pasto e uma vazante,
Aonde estou agora, peguei os mesmos caminhos,
por ode anda esse homem, esse menino,
e pego a me perder, perdi o jeito,
e não me encontro, e mais ainda me perco,
Do que sabia tudo estava, dentro do peito.
E agora ele assovia e eu não escuto,
e agora eu, grito estérico e ele não ouve,
meu Deus, será que esse menino, mesmo houve,
eu e procuro e ele me busca, sem sentido,
eu me pondero e, ele todo atrevido,
eu malogrado, ele nos campos do sonho.
naeno:100806
posted by Naeno @ 6:47 AM 0 comments links to this post
Setembro
Já entrou setembro,
Mês da primavera,
Quando reina o sol,
Vai de agosto a dezembro.
As árvores de trocam
Em pleno céu aberto,
Largam pelo chão,
Folhas velhas murchas,
Que se misturavam
Com flores abertas.
De vaidade à flora,
A natureza agora,
Expões em roupa de festa,
Tão perfeita, cora,
E fica, amarelada,
Branca, também roxa,
E quem entrar na mata,
Encontra ainda mais cores,
Que aqui pela cidades,
Onde árvores são raras,
Verá o ipê tão branco,
Como a névoa matina,
Se encantará com ele azul,
Mais azul que o céu,
Verá ele em outro trage,
Traje de quimera,
Longe resplandecente,
Na cor amarela.
Folhas descartadas,
Vestes de outra era,
Os amores são outros,
São outros afetos.
È mês de setembro,
É meu aniversário,
Darei, recebei,
Beijos de amigos,
Da minha companheira,
E dos meus três filhos.
Sei que abraçarei,
Os meus adversários,
Que, não jeito, vêem
Ao meu aniversario.
Sei vou receber,
Presentes, até de ausentes,
Conjuntos de lenços com a letra N.
Canetas bordadas,
Com meu nome também,
Cuecas acochadas,
Pacotes de incenso,
Irão me dar ainda,
Livros de auto-ajuda,
Um Paulo Coelho,
Oferecido, tomara que te cura,
Ainda vão me dar,
Uma "A Gata Triste",
Ou um Lair Ribeiro,
Talvez, outro sinistro.
Naeno:110906
posted by Naeno @ 6:01 AM 0 comments links to this post
Sunday, September 10, 2006
ONTEM EU TE VI
Ontem eu te vi,
Em plena rua, enchendo tudo de ti,
Com quem cruzavas, parava e ficava ali,
Como ofuscado com o que nunca se viu,
E eu te sacava.
Pelas encostas, ficava quem te via ri,
E toda porta, quando tocava, alguém corria pra abrir,
Foi o maior core-corre que eu vi,
E eu te mirava.
Na galeria, eram bonitas as que seguiam a ti,
Uma à direita e outra esquerda, a mesma vi,
E quando ias e voltavas era assim, sem nem senti.
Eu te adorava,
Pelas ladeiras, no sobe e desce só se olhava a ti,
Eu no volante, te olhando, quase bati,
Com a mesma cara.
Ontem eu te vi,
Cruzando a fonte, cantou um bem-te-vi,
Já andavas prosa, e foi ai que eu desci,
E em teu encalço foi que eu me distraí,
E fui multado.
Eu vi o auto de infração mas não li,
Perguntaram-me se eu ia recorrer, to nem aí,
Subiste a rampa e não consegui, caí,
Todo quebrado.
Menina eu posso,
Ser desatencioso, mas eu te vi,
E em ver-te linda, deslumbrante desci,
Pra te pedir que voltes, pra me redimir
naeno:100906
posted by Naeno @ 5:39 PM 0 comments links to this post
ÁFRICA AXÉ,
ÁFRICA FÉ,
ÁFRICA FREE,
ONE DAY.
Meu Deus, tenho mesmo de recorrer a Castro Alves,
Para que enquanto ainda haja tempo, a Ti recorrido.
interfiras contra a dor, a passividade de um povo caído.
Será impossível, a indolência, do mundo diante do absurdos,
que comove a uns, outros, uma minoria, não escuta o que ecoa.
Será também necessário a pena, a dor, sem sentido, que apena tudo.
É por isso, Deus, porque Tu, acolhes nossa recorrida,
por um arder doído, de não ter fim, um choro faminto que nomndo soa,
por um abismo profundo, dividindo gentes, a Ti recorrente, pediria.
Te propões à África, um quinhão do mundo, prá tantos querida,
quem já teve ônus por erros, não seus, nem Teus, que a sentes tão boa.
Mesmo assim passa discreta, e assim, são despercebidos.
O mundo não ver ou finge ver, outros, repletos, bem nutridos.
Enquanto o tormento campeia, a fome, a miséria, ninquém chora à toa.
Soam até pelas estrelas os gritos, gemidos puros,
Dessa gente que, igualmente, são seres deste mundo.
Será necessário que outras mães adotem mais esses filhos,
Sugiro já que é mister, mãe, maternidade, bom talvez, rotundo,
Que a própria Mãe de Deus viesse como, a não comparada,
uma abençoada aventura em meio a tanto orgulho, que fazem os sem sentido.
Mandai alimentos, roupa, chinelos, e um alento novo,
prá quem vive só de existir, prá quem não mais tem sentido, nem rido.
Dentro de onde estão amontoados, mais vezes, desesperados
És tu Maria, a quem agora chamaria, como boa companhia,
Na luta , que é de luto, de mortes, inconformados,
Pranteiam Etíopes, com a mão no prato razo,
chora Leoa, pelos mesmo maus tratos. Infortunados,
Repúblcia da África do Norte, ai Deus prá morte dá-lhes mais prazo.
Reticentes à esses povos olham, os impassiveis donos do resto do mundo,
Mas Tu ó Deus, que da causa humana tens sido defensor,
não permitais que fiquem sob os escombros, esses teus filhos, do mundo.
Será necessário que se faça essa fila de atormentados,
Cujo percurso daria uma volta inteira no mundo,
só desse povo, pobre povo, de naçõies sproletárias,
nãol te esquivas meu Deus, à caridade daqueles que têm à mão,
e punes agora, os que guardam amuletos e vêm o conserto desnecessário
tira todo o tempo, a fome passa, as humilhações, notadas,
desses santificados, já na terra, e sejais preciso, como dis Izaias, teu emissário,
mão no opulento, querra aos que olhams de revés, os amontoados.
Deus, pobre de nós, que não sabemos, não sentimos, só o imaginário,
Tens compaixão, prioritariamente com eles, e, só depois de justiçados,
também de nós que sentimos, nos remimos, e não agimos, no horário.
Matai a fome, a desigualdade, matai, matai o medo, deixai o homem,
que se envergonha de tanto pedir, que se rescente, por abandonado.
Que em vez desses iguais, bem podiam ser nós,
Das pátrias abençoadas, arcar com a sofreguidão,
Com a dor a desolação, que passam, sem comover,
Ainda na proporção de que é de gente, que é de desumano,
Gente como poucos, pelo sofrimento, e porque são bons.
Tão bons que despertam em muitos, a fraternidade, a ajuda,
Meu Deus, não deixe que morram, mesmo comendo sobras,
Que eles possam, se levantem, e digam aos desprezíveis,
Achavam, estávamos sós? Não, por lá foram Deus e homens,
Em bondade, semelhantes. E nós que a ninguém matamos,
Fomos enfim merecedores, e hoje há: comida, flores,
Brotos saindo do nada, posto quem fez isso já fomos nós,
Temos coragem, hombridade, e se passando perto sintam os odores,
De nosas bocas limpas, do que o mundo se redimiu.
Foram bem aventurados, seres, do mesmo planeta,
Não os da parte dos sem jeito, aqueles que vivem do ônus,
Para bem poder passar, se encastelam, se enclausuram
Vvendo uma luxuria espúria, que a nós, toda é dispensável,
O que queríamos veio, em tempo tardio mas veio,
Maná, mel, às horas certas do dia, de cima, dos lados caía.
naeno:900906
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PELOS SENTIDOS
Entras pelos meus todos sentidos,
tu interia, linda, esgueira, e eu partido,
e só pela tristeza, contrária, e dor,
tristeza, qundo chega aos meus ouvidos,
a canção, entoavam como num chamado, em cio.
E quem ver que eu fale ainda, diante dela,
verá que eu não tenho jeito,
sou um eterno defeito, e vou ser até o fim.
Porque deixar uma flor sem regar,
é não aceitar, e negar, qe a precisão é de mim
porque deixar no ventre um amor,
é o mesmo que negar-se à flor, pisotear o jardim.
Amor quando me vens, pelos sentidos,
boca, pele, as narinas, a lingua e meus ouvidos,
não, não só me enches de loucuras,
também provocas a amargura,
e campeio os meus gemidos,
que pela casa inteira se espalham,
se vou fora, ainda estraçalham,
meu coração comovido.
naeno:100906
COMO SÓ FALO: SAUDADE
Benditos ventos que sopram
e trazem de ti, teu cheiro,
uma esperança, de ver-te
como em outros tempos vi.
Olhar de uma eterna candura,
sentimentos bons, tão puros,
que em vez de desejos, só,
a vontade que que envolvia,
era de ti contemplar, quieto, só,
como se dianate da Virgem Maria,
Ó puro e singelo amor,
do mesmo quilate o tempo,
em que te amavas sereno,
numa leveza extrema,
a ti, Santa devotada, em mim
em ti prazeres, que não têm fim.
Procuro-te, com a solicitude,
de quem implora que se mude,
em si a pena, o sofrimento rude,
algum remédio prá curar, e mude.
Volta vento, senão o tempo,
volte enfim quem já amei e me amou,
do jeito exato como recomeda o céus,
o cheiro, o gosto de beijar, quem me gostou.
Um abraço e sorte,
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