Bem, um filme que não merece muita menção é este tal the Hostel dirigido por Eli Roth. Fui assistir com a minha irmã em Curitiba e confesso que a única coisa que me fez escolher este filme foi a falta de opção. Era este ou a Era do Gelo ou alguma comédia romântica americana que não me lembro o nome. Para resumir, e om o perdão da palavra, este filme é uma m. fenomenal!

Mas, para compensar a m. que foi o filme acima, assisti dois filmes ótimos dirigidos por Michael Haneke: Le Temps du Loup e Caché. Adoro filmes que após o final lhe fazem pensar por horas ou dias sobre o assunto.

Le Temps du Loup mostra o comportamento humano puxado ao limite. Mostra quão animais podemos ser. O filme todo é muito triste e opressivo, mas te faz questionar certas coisas. O final do filme é contagiante, pois mostra que nós seres humanos só estamos vivos porque temos a capacidade de ter esperança em situações extremas.

Caché te prende a atenção do começo ao fim (pelo menos a minha). Foram tantos os tópicos abordados neste filme que é difícil não ter como não pensar nele por dias. Coisinhas como: relacionamento familiar superficial, tipo uma família que vive junta porém não convivem, cada um leva sua própria vida; diferença social na França; Algéria e alguns conflitos que ocorreram na França por causa disto (alguns dizem que foram tão escondidos, que o nome do filme tenha derivado deste episódio, eu já acho que o nome vem de memórias reprimidas); o que realmente levou o protagonista do filme, Georges, a reagir tão fora de controle ao se deparar com o possível irmão de criação Majid? Será mesmo o ciúme doentio de criança? A reação do filho do casal que o levou a fugir de casa? Ótimo em todos os aspectos!

Ontem, começamos a ver Dogora dirigido por Patrice Leconte, porém o sono chegou cedo e não consegui manter meus olhos abertos por muito tempo. Vou revê-lo logo. Acho que é meio estilo Baraka, com muita imagem e música. Dos pedacinhos que vi e me lembro, acho que vou gostar.

E agora hora de ir atrás de algo para jantar, pois estamos sem cozinha. Talve uma comidinha tailandesa... (se bem que estava a fim de um pão-de-queijo com café)

Beijocas.